Além dos impactos decorrentes da geração de resíduos, o consumo de materiais, energia e água são fatores que contribuem para transformar a construção civil em uma atividade potencialmente danosa ao meio ambiente.
Novos paradigmas da construção civil
Procurando minimizar os impactos causados, construtoras, engenheiros e arquitetos vêm buscando soluções de forma a consolidar o paradigma da construção sustentável. Para tanto, conceitos tradicionais da construção civil e da arquitetura vêm sendo revistos.
Os desafios para o setor são diversos e devem estar direcionados para otimizar o consumo de materiais e energia, além de reduzir os resíduos gerados, preservar o meio ambiente natural e melhorar o meio ambiente construído.
Uma das soluções apontadas para o setor é a adoção da construção seca. Trata-se de um método em que paredes rígidas compostas por perfis de aço e gesso são moldadas para estruturar as obras. Além de permitir velocidade na execução, constitui uma das técnicas menos nocivas ao meio ambiente.
A construção seca e o meio ambiente
Muito utilizada nos Estados Unidos e na Europa, a construção seca chegou ao Brasil conquistando o mercado comercial e corporativo. Devido às vantagens que possui, vem ganhando espaço em todos os tipos de obras, incluindo as residenciais.
Por se tratar de um método bastante “limpo” de construção, muitas construtoras vêm aderindo à técnica como forma de preservação do meio ambiente.
Entre as vantagens da construção seca, considerando a sustentabilidade, vale a pena destacar que:
– A construção seca praticamente não gera qualquer tipo de entulho;
-O consumo de água é bastante reduzido quando comparado aos métodos de alvenaria, por exemplo, utilizando-a apenas para as fundações;
– Reduz em até 80% a utilização de cimento, além de possibilitar a reciclagem de cerca de 100% de sua estrutura;
– Reduz em até 90% o consumo de matérias primas naturais.
Para quem quer alternativas mais sustentáveis para a construção civil, técnicas de construção seca podem se adequar às necessidades.
Ficou interessado nesse novo método ou com alguma dúvida sobre como funciona? Escreva pra gente pelos comentários.
Fonte: Blog Construcril