“Havia a necessidade de que a construção fosse feita de forma rápida e, nos métodos tradicionais, isso não seria possível. Desta forma, a utilização do Light Steel Frame foi essencial e construímos mais de 250 metros quadrados em 18 dias”, explica Heloisa, que é sócia de Boni há 33 anos na empresa mogiana.
O Ligth Steel Frame – conceito de construção a seco, garantindo obra limpa rápida, econômica e sustentável -, adotado pelas profissionais de Mogi, substitui tijolos por produtos padronizados de alta tecnologia, como perfis leves de aço galvanizado. Nas paredes internas, são utilizadas placas de gesso acartonado (drywall) e na parte externa, placas cimentícias e outras. Para garantir a eficiência térmica e acústica, a opção é pelo uso de lã de PET, vidro ou rocha.
Embora explique que não tem informações sobre o valor total da obra do santuário, Heloisa destaca que ele foi totalmente construído com recursos provenientes de doações dos devotos da santa e de empresas parceiras.
Neste domingo, logo após a cerimônia de canonização, o bispo auxiliar dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida celebrará missa no santuário e fará a leitura do decreto de sua criação.
As profissionais da cidade já estiveram envolvidas em outros projetos de igrejas e templos nestes mais de três décadas dedicadas à arquitetura e engenharia, mas Heloisa conta que este foi marcado por um sentimento diferente e gratificante. “A Irmã Dulce, que se tornará santa, se doou para os pobres e nós fizemos o máximo para retribuir e colaborar com a sua obra”, completa.
Fonte: O Diário de Mogi