Conforme o levantamento, 126.439 admissões e 108.108 desligamentos foram registrados, gerando um saldo de 18.331 postos de trabalho, um crescimento de +0,89% em relação ao mês anterior. O resultado representa o sexto mês consecutivo com saldo positivo no mercado de trabalho formal do setor e o maior para um mês de setembro nos últimos seis anos.
As classes de atividade que se destacaram no mês foram: Construção de Edifícios (+5.219 postos), especialmente em São Paulo (+1.491); Instalações Elétricas (+2.679 postos), principalmente em Minas Gerais (+759) e Maranhão (+331); e Obras de Engenharia Civil não Especificadas Anteriormente (+2.176 postos), com destaque para o Pará (+764) e Minas Gerais (+478).
No acumulado deste ano até setembro, o setor registrou 116.530 vagas, o que representa uma alta de 5,90% no total de trabalhadores com carteira assinada. No último mês, o número de trabalhadores formais na construção subiu 0,89% (2,092 milhões). Em 12 meses, o saldo é de 50.122 vagas (alta de 2,45%).
De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, apesar dos bons resultados, o setor continua preocupado com os rumos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Para ele, qualquer mudança no direcionamento dos recursos pode prejudicar o País do ponto de vista socioeconômico.
“É preciso cuidar especialmente de setores tão importantes como a construção civil, para que os resultados positivos não sejam temporários, e sim, permanentes”, comentou.
Fonte: AEC WEB