O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (10), os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sobre o mercado de trabalho formal no País.
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A Construção Civil iniciou o ano em alta. Em janeiro o setor gerou 36.809 novos postos de trabalho com carteira assinada no País, atingindo o seu melhor desempenho dos últimos 11 meses. “É importante ressaltar que a última vez que o setor apresentou um saldo positivo acima de 30 mil novas vagas foi em julho/21”, apontou a economista, Ieda Vasconcelos.

O segmento responsável, em janeiro, por 43,15% (15.883) do total de novas vagas criadas no setor foi o de Construção de Edifícios, em seguida, os  Serviços Especializados para a Construção criou 35,02% (12.889) dos novos empregos  enquanto o de obras de infraestrutura proporcionaram 21,83% (8.037).

De acordo com a especialista, o desempenho do segmento imobiliário nos últimos dois anos, impulsionado pela taxa de juros em baixo patamar (especialmente até o primeiro semestre de 2021) e pelo incremento do financiamento imobiliário, segue gerando resultados positivos no mercado de trabalho da Construção. “Dados dos Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o SENAI Nacional, demonstraram que, em 2020, as vendas de unidades novas cresceram 16,47% e, em 2021, a alta foi de 12,83%. Já os lançamentos imobiliários cresceram 25,88% em 2021, em relação ao ano anterior”, completou Vasconcelos.

Segundo análise dos últimos dois anos, entre janeiro/2020 a janeiro/2022, a construção apresentou resultado positivo em seu mercado de trabalho em 20 dos 25 meses do período.Apenas os meses iniciais da pandemia (março/2020 a maio/2020) e os meses já considerados sazonais, dezembro/2020 e dezembro/2021, os resultados foram negativos.

Em janeiro/2022, segundo dados do Caged, o salário médio de admissão dos trabalhadores formais da Construção Civil foi de R$1.932,45, superando a média nacional  R$1.920,59.

 

Fonte: CBIC