No âmbito do Edital de Chamamento Público nº 3/2019 do Ministério da Economia foi criado um grupo de trabalho para elaboração e coordenação das ações relacionadas à meta 9 – Incentivo à construção industrializada.
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Realizada no último dia 3, a reunião convocada pela Rede Catarinense de Inovação (Recepeti), vencedora do referido Edital, contou com a participação de representantes da Câmara Brasileira da Construção (CBIC), da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), do Instituto Aço Brasil e da Associação Brasileira do Drywall (Drywall).

O referido Edital contém outras oito metas e as ações visam contribuir para a redução da burocracia no setor de construção civil e para o aumento da sua produtividade e competitividade, por intermédio de atividades que promovam a convergência de códigos de obras e edificações, melhorias nos processos de concessão de alvará de construção, a disseminação do Building Information Modelling (BIM), bem como ações de incentivo à coordenação modular e à construção industrializada no Brasil.

Os objetivos estabelecidos no Edital para a meta 9, são:

  • Elaboração de planejamento estratégico para a difusão da construção industrializada no Brasil (Elaboração de documentos: estudo para proposta de equalização tributária na cadeia da construção civil; estudo para novos modelos de financiamento; estudo para alterações necessárias na Lei nº 8.666/93).
  • Ações de comunicação e disseminação (Realização de pelo menos três eventos e um vídeo).

O GT não estará restrito às entidades participantes desta primeira agenda. A Recepeti solicitou indicações de outras entidades que possam agregar aos objetivos do grupo, que será coordenado pela Abramat.

Foram apresentados os materiais desenvolvidos pelas entidades da indústria da construção que podem servir de base para a elaboração do planejamento estratégico e foi consensado ainda que as ações estão convergentes ao estabelecido no projeto Construção 2030 e que poderão ser somados aos esforços da cadeia produtiva e academia já mobilizados para o aumento da competitividade do setor.