Já parou para pensar em como se deu a evolução das edificações ao longo do tempo? A transformação dos espaços urbanos é comumente registrada nos arquivos administrativos de cada cidade, retratando os processos de desenvolvimento das áreas da Engenharia. Em Rio Claro, no interior do estado de São Paulo, a exposição “A Casa Mais que Morada: Projetar para construir, conservar para conhecer” dá vida a essa história.
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A mostra é fruto de uma iniciativa da prefeitura do município, por meio do projeto Memória Viva, da superintendência de Arquivo Público e Histórico, e reúne uma série de documentos que levam a uma verdadeira viagem no tempo em um acervo datado de 1917.

“Esses arquivos são um dos mais acessados na prefeitura, pois precisam ser consultados ou atualizados conforme alterações vão sendo realizadas nas construções. Criamos então uma série documental aberta como prova da identidade construtiva da cidade”, relata Monica Frandi Ferreira, superintendente do Arquivo Público local.

O destaque é para o aperfeiçoamento das residências. Características como banheiros externos, porões, fossas e poços, por exemplo, foram extintas aos poucos, dando vez às estruturas mais modernas, com adição de garagens, redes de água e esgoto encanado e tubos de energia elétrica. “Trata-se da evolução do espaço doméstico”, explica Monica.

Os visitantes podem interagir com as peças em exibição ao montar quebra-cabeças das plantas das residências antigas e ao caminhar pelos desenhos projetados no chão que simbolizam as delimitações desses ambientes. Uma prévia da experiência está disponível no YouTube.

A exposição tem caráter permanente, com entrada franca de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, na Avenida Dois, 572, no centro de Rio Claro. Visitas em grupo podem ser realizadas em outros dias e horários, mediante agendamento prévio por telefone (19) 3522-1948 ou e-mail (pesquisa@aphrioclaro.sp.gov.br).