O PVC, como é chamado o material sintético Policloreto de Polivinila, ou Policloreto de Vinil, é um dos plásticos mais produzidos do mundo, chegando a 40 milhões de toneladas por ano. Sua aplicação é bastante variada e na construção civil encontrou ramos distintos, servindo tanto como insumo para infraestrutura quanto para acabamentos.
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Este material tem tido bom desempenho no mercado, tornando-se uma alternativa para um dos elementos mais caros de uma construção: as esquadrias. Estas são fabricadas com PVC rígido, resistentes e de fácil manutenção, e a longo prazo podem ser mais econômicas que as alternativas de alumínio ou madeira. Trata-se de um material relativamente jovem na cadeia produtiva da construção civil, mas suas vantagens têm conquistado a indústria e seu uso tem sido cada vez mais frequente.

Por sua resistência e leveza, os caixilhos de PVC se adaptam a aberturas médias ou grandes vãos envidraçados, ao mesmo tempo que também podem ser empregados em esquadrias acústicas ou térmicas, isolando o ambiente interno dos ruídos do exterior ou do clima local. O maior problema desse material é que ele não é tão moldável como o aço, por exemplo, e exige perfis de seção robusta para se sustentar — o que dificulta a realização de esquadrias muito esbeltas ou formas pouco convencionais.

A esquadria com perfis brancos é a mais comum, porém, sobre estes é possível acrescentar camadas de pintura, filmes ou ainda uma capa de cores neutras ou texturas que mimetizam madeira ou metal.

Quando se trata de um projeto novo, é possível colorir o perfil antes da confecção das janelas e portas, garantindo uma pintura mais uniforme. Porém, quando a esquadria já está instalada, no caso de uma reforma, é possível também pinta-la. Já os acabamentos em filme funcionam como uma espécie de adesivo que é colado sobre a esquadria já pronta, enquanto que as capas são camadas muito finas que envolvem o perfil de PVC, podendo ser metálicas ou ter textura de madeira.

Por fim, as esquadrias de PVC têm sido cada vez mais utilizadas pelo mundo, inclusive em projetos habitacionais maiores, como edifícios ou conjuntos habitacionais, justamente por ter uma vida longa com pouca manutenção, assim como é possível ver nos projetos Berutti 160, da Comunello Felix Arquitetura, construído em Porto Alegre, sul do Brasil, ou ainda no edifício Verdea, da Poggione + Biondi Arquitectos, em Miraflores, Peru. Como o plástico não sofre corrosão ou não enfrenta problemas com pragas como o cupim, as esquadrias de PVC se apresentam como boa alternativa, principalmente em ambientes onde há muita umidade, ou uma dificuldade de manutenção.