A Associação dos Engenheiros da Sabesp - AESabesp lançou um concurso que vai premiar os melhores projetos arquitetônicos para o futuro Museu Água de São Paulo. O objetivo é buscar as melhores ideias e alternativas arquitetônicas para o restauro e ampliação do edifício da antiga repartição de águas e esgotos, atualmente chamada de Centro de Reservação França Pinto, e implantação do empreendimento cultural.
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Com previsão para começar a ser construído em 2020, o Museu Água é inspirado em diversos espaços dedicados ao tema, como o Water Museum da Unesco, que tem unidades em várias cidades do mundo, o Museu da Água de Indaiatuba/SP e o Museu do Saneamento de Curitiba/PR.

Além de uma nova área de lazer e cultura na cidade, o Museu pretende estimular o interesse das pessoas pela história do saneamento, a criatividade e o envolvimento da sociedade para a preservação e uso racional da água.

O Museu ocupará uma área de aproximadamente 2.400m², pertencente à Sabesp, e contará com uma praça de integração entre o MAC – Museu de Arte Contemporânea e o Instituto Biológico, somando-se ao circuito cultural de São Paulo. O novo equipamento terá auditórios, que poderão ser alugados, e espaços comerciais, como café e loja.

A estimativa de investimento é de R$ 17 milhões. A Sabesp deve ser uma das empresas apoiadoras, mas a AESabesp busca outros parceiros para o empreendimento.

Inscrições

Os interessados em participar do edital devem apresentar projetos que contemplem o paisagismo do local, a circulação de pessoas, a iluminação, bem como todos os outros elementos construtivos que levem à implantação do Museu. As inscrições por projeto custarão R$ 300,00 e podem participar grupos de até cinco integrantes ou propostas individuais. A premiação vai oferecer mais de R$ 80.000,00, divididos entre as melhores propostas.

As inscrições estarão abertas a partir do dia 30 de outubro e os proponentes deverão comprovar seus registros no CREA ou no CAU. Os projetos serão avaliados com base em sua excelência técnica, funcional e estética, além de outros critérios como viabilidade de execução, relação custo-benefício, alternativas para atendimento de acessibilidade e o interesse público.

Fonte: ArchDaily Brasil