Os materiais comumente usados para proteção são: concreto, gesso e materiais de fibra mineral.
Uma construção resistente ao fogo é classificada (classificação) em relação ao período de tempo em que o material ou materiais que a compõem resistem à exposição ao fogo
sem perder substancialmente sua capacidade de resistência estrutural (ou resistência ao colapso). Dois conceitos estão envolvidos aqui: a combustibilidade de um material e a
resistência ao fogo de um sistema.
Combustibilidade
A combustibilidade é um conceito exclusivo do material e refere-se à capacidade do referido material de se inflamar e espalhar chamas ou não. Os materiais se classificam
em diferentes graus, que vão desde os não combustíveis até os que apresentam uma propagação de chamas em alta velocidade.
O aço, por exemplo, é classificado como um material incombustível. As placas de gesso que protegem a estrutura do Steel Frame do fogo, por possuírem superfície de papel, são
classificadas como de baixa propagação da chama, pois a combustão cessa com a retirada.
Resistência ao fogo
A resistência ao fogo (RF) se refere a um sistema normalmente feito de vários materiais. A resistência é determinada mediante uma metodologia de teste específica e medida em unidades de tempo, que indicam quantos minutos leva para o sistema perder várias propriedades quando sujeito a um incêndio “normalizado”. Quanto maior o valor de RF, maior será sua capacidade de conter um incêndio, evitando que ele se espalhe para ambientes vizinhos.
O aço é um material que apresenta uma excelente relação resistência/peso, mas essa resistência mecânica diminui com o aumento da temperatura. Por isso, a proteção contra
incêndio em projetos de estruturas metálicas é de fundamental importância. Nesse caso, as placas de gesso normalizadas que protegem a estrutura do Steel Frame ajudam a aumentar a resistência ao fogo de um sistema.
A compreensão desses conceitos evitará o uso indevido de materiais e sistemas!